A space for practitioners to come together, read, think and discuss a highly significant aspect of contemporary visual culture, ie the rich and diverse methods found in books produced by artists.
The Book Dispersed
With: Beatriz Albuquerque, Patrícia Almeida & David-Alexandre Guéniot, Ana Alvim, Isabel Baraona, Ricardo Basbaum, Stanislav Brisa, Jessica Brouder, Catarina F. Cardoso, Isabel Carvalho, Paulo Catrica, André Cepeda, João Paulo Serafim, Margarida Correia, Renato Ferrão & Susana Gaudêncio, Julie Cook, Inês M. Ferreira, Os Espacialistas, Ana Fonseca, Lara Gonzalez, Dejan Habicht, Michael Hampton, Teresa Huertas, Andrea Inocêncio, Calum F. Kerr, Sharon Kivland, Tanja Lažetić, Catarina Leitão, Ana Madureira, Fernando Marante, Daniela de Moraes, Eugénia Mussa, Eva-Maria Offermann, Andreia Alves de Oliveira, José Oliveira, Susana Paiva, Tadej Pogacar, Pedro Proença, Carla Rebelo, Eduardo Sousa Ribeiro, Mireille Ribière, Sara Rocio, paula roush, Ana João Romana & Susana Anágua, paula roush, Manuela São Simão, Ana Santos, Kim Svensson, Francisco Tomsich, Francisco Varela, Rodrigo Vilhena, Emmanuelle Waeckerle and Gillian Wylde.
Curated by Media Instáveis/ Unstable Media [paula roush, margarida carvalho, ana carvalho, sofia ponte]
Casa das Artes (Rua Ruben A, 210) + Sput&Nik the Window (Rua Bonjardim, 1340), Porto, Portugal
September 24 -October 28, 2017
[press release] [project tumblr] [Unstable Media: Unstable Media, constructions and disruptions Portuguese Small Press Yearbook 2017]
- The Book Dispersed, exhibtion view, Sput&Nik the Window, Porto
- PRAELUDERE in Porto / ” for The book dispersed” (2017) PRAELUDERE in London – The Southbank centre Saison Poetry library (2015) Emmanuelle Waeckerle edition of 90, A4, 8 pages, soft cover, hand stitched, digital print on Munken 160 grs, cover Canson mi-teintes 160 grs in 6 different colors. edition of 90, Size A4, 20 pages, soft cover, unbound, digital print on 100 gr office paper.
- The Book Dispersed, exhibition view Casa das Artes Porto
- The Beauties of Decomposition, displayed In bibliographical, historical, and descriptive pulp, interspersed with anecdotes of the arts (2017) paula roush & Michael Hampton Unique handmade paper specimen 24x19cm. Three laser printed books: 1.Decomposition: stapled colour 21x15cm, 40 pages, evercolor 80gsm. 2. Scanned record of paper specimens: b&w #1-12, 27×19.5cm, corona offset 120gsm. 3. “thanks for the information and good news”: scanned b&w letters bound by a brass cylinder post: 18.5x17cm. Colour photograph on gloss paper: 15×10.5cm. Concept-specific paper is a refined substrate in the world of the artists’ book. The logic of the work is materially inscribed in the fibres of handmade paper. In the case of The Beauties of Decomposition the paper’s meaning is associated with the Book Dispersed project. Composed of pulp from the abortive funding application for ‘The Book Dispersed’ an exhibition devised by the collective Media Instaveis/Unstable Media, blended with pulp from Michael Hampton’s magnum opus Unshelfmarked: Reconceiving the artist’s book (author’s copy), together with extra pulp from Samuel Smiles’s Self- Help (a print on demand copy purchased on eBay). Here, in Chapter VI entitled ‘Workers in Art’, we found words to inspire us: to “ force our way upward in the face of poverty and manifold obstructions.” The book, dedicated to the late Auto-Destructive artist and activist Gustav Metzger, is a work about dispersion where scattering is inlaid with collecting/organising. Book 1. Essay, cartoon, documentary photographs, various inserts. A look at the studio working process, placing it in a continuum with other self-published books. Book 2. Images of handmade paper specimens -verso and recto- viewing them as a series. Since they will be dispersed, each original specimen is included in one copy of the edition of 12. Book 3. Contains letters sent by Gustav to Michael by Royal Mail Post (always first class), mostly trying to arrange meet-ups at specific galleries to see exhibitions, and participate in symposia or other art events. Foil-stamped grey board box: 32x23cm. Certificate of authenticity signed by the authors. First edition of 12 copies. msdm publications
- Mireille Ribière, Of Riches and Rags – A Reading of the Financial Times, 2017
- The Book Dispersed, exhibition view, Sput&Nik the Window, Porto
- The Book Dispersed, exhibition view, Casa das Artes Porto
- Livro Disperso — VII. IC / CB 2012 – 2017 Isabel Carvalho 176 x 250 cm 7 Gravuras sobre acrílico “Este texto – gravado em sete placas acrílicas – foi escrito no verão de 2012, em Lisboa, num apartamento de uma amiga, emprestado por uma semana, enquanto estava à venda através de uma imobiliária. Foi escrito a lápis e, à chegada ao Porto, passado a computador. Depois, foi enviado por email a duas pessoas amigas para que me dessem a sua opinião e eu tivesse a oportunidade de o continuar. Uma das destinatárias (em boa verdade, para quem o tinha começado a escrever porque me tinha pedido, uns meses antes, um texto para ilustrar) respondeu, também por e-mail, prometendo começar a fazer alguns esboços a partir do texto. A outra destinatária, cuja relação com a existência deste texto é mais difícil de explicar, simplesmente acusou a sua receção. Neste verão, de 2017, a caixa de correio eletrónico ficou cheia e precisei de libertar espaço. Apaguei muitos e-mails, posteriores a 2009, que tivessem documentos anexados, sem reparar quais eram os mais pesados. Na mesma altura, estava a ler um autor português, que tinha acabado de conhecer pessoalmente, cuja obra, por alguma razão, tem vindo a passar debaixo do radar. Apesar do seu percurso se manter ativo e a sua obra presente e acessível, tem tido pouca visbilidade. Procurei o e-mail que tinha enviado, em 2012, às duas destinatárias referidas e reenviei-lho com o cuidado de o advertir de que não tinha, conscientemente, qualquer outra intenção do que apenas lhe mostrar um texto em que estabelecera um conjunto de relações com o que tinha lido da sua obra. Nessa época, estava em Frankfurt, no apartamento de uma outra amiga, que se encontrava ausente num casamento na Letónia, a tentar retomar, num bloco, a lápis, o mesmo género de escrita. Foi, então, que chegou a resposta do que eu entendi ser um convite para publicar parcialmente o meu texto numa revista “quando houvesse oportunidade”, embora tal pudesse demorar algum tempo. Entretanto, entre Porto e Frankfurt e entre emails trocados com o autor, tinha já proposto a apresentação do texto à segunda destinatária para que o utilizasse numa exposição sobre o tema do livro disperso. O que escrevi neste verão resultou em algo apenas ligeiramente diferente do que agora se lê e vê aqui exposto, mas muito incompleto, como se a necessidade de síntese fosse maior passados cinco anos. Curiosamente, não enviei nenhum e-mail à amiga que o iria ilustrar – ainda que tivesse pensado nisso muitas vezes. No regresso ao Porto, respondi ao autor a agradecer o convite (se é que o tinha entendido bem…), mas que teríamos de conversar um pouco mais para ambos percebermos se faria, e se ainda faz, sentido publicar em papel. Este texto (que este texto apresenta) é como um pedaço de plástico que foi atirado ao mar ainda inteiro e que, depois de uma série de movimentos, chega, por um acaso, à costa com as arestas limadas. Se o voltar a deixar lá, no mar, virá certamente transformado uma e outra vez, sem fim. Reparo então que dependo destes movimentos (dispersos) e que apenas o mito da (minha) autossuficiente me inibe de encontrar melhores achados.” Isabel Carvalho
The Book Dispersed is a space for practitioners to come together, read, think and discuss a highly significant aspect of contemporary visual culture, ie the rich and diverse methods found in books produced by artists.
In the 1960s and 1970s the artists’ book came to be seen as an alternative, democratic platform largely free from commercial and/or institutional control, which could be accessed in the private sphere. With the rapid development of digital technology and the consequent rise of the internet one might have expected the book to have become less relevant as an artistic medium, yet this has not come to pass. That digital technology has made it easier and less costly for artists to produce and distribute their work worldwide is certainly a contributing factor, but given its creative potential, couldn’t the artists’ book also provide a format that not only challenges exhibition norms, but actually expands their horizons?