o substack de mobile strategies
o substack enquanto prática: um território de escrita em fluxo, onde a minha pesquisa, os encontros, as caminhadas, os arquivos, as ruínas, as plantas, as tecnobiografias, tudo aquilo que vive no meu trabalho, encontra uma forma textual contínua.
penso nesta página como uma “sala de leitura em movimento”, uma espécie de porto intermédio entre a prática artística e a escrita que a acompanha, onde o substack aparece não como plataforma, mas como metodologia, estúdio paralelo, caderno vivo.
o substack como prática
o substack de mobile strategies é um espaço de escrita em movimento: um caderno aberto onde processos, encontros e ecologias se tornam texto. funciona como prolongamento da prática artística de paula roush — uma forma de escrever com as imagens, com os arquivos, com as ruínas, com as plantas, com as conversas, com as tecnologias que nos atravessam.
aqui, a escrita nasce do quotidiano da prática: visitas ao estúdio, caminhadas urbanas, pesquisas em torno de arquivos órfãos, descobertas em ruínas industriais, gestos de cuidado, práticas de edição, conversas com artistas, antropólogas, curadoras, vizinhas, plantas e lugares. cada encontro gera uma dobra textual: fragmentos que se estendem, voltam atrás, desviam-se, respiram.
o substack não é um diário no sentido íntimo clássico, nem uma plataforma de divulgação. é uma infraestrutura editorial em movimento. um lugar onde a escrita acompanha o ritmo do trabalho — às vezes lenta, às vezes urgente, sempre situada. as narrativas emergem de práticas autoetnográficas, cruzando técnicas de escrita artística, investigação visual, estudo de arquivos, fabulação crítica e metodologias de terreno.
neste espaço, a escrita é tratada como forma de edição: montar, recompor, reencontrar, traduzir. publicar torna-se um gesto de partilha ancorada em relações: com leitores, com comunidades, com ecologias locais, com as imagens que insistem em regressar.
o substack reúne estas camadas — investigação, ficção, arquivo, correspondências, processos, notas em trânsito — e faz delas um corpo textual em expansão.
podes ler os textos em
mobilestrategies.substack.com
the mobile strategies substack
the substack as practice: a territory of writing-in-flow, where my research, encounters, walks, archives, ruins, plants, technobiographies — everything that lives inside my work — finds a continuous textual form.
i imagine this page as a “reading room in movement,” a kind of intermediary harbour between the artistic practice and the writing that accompanies it, where substack appears not as a platform but as a methodology, a parallel studio, a living notebook.
the substack as practice
the mobile strategies substack is a space of writing in motion: an open notebook where processes, encounters and ecologies become text. it functions as an extension of paula roush’s artistic practice — a way of writing with images, with archives, with ruins, with plants, with conversations, with the technologies that move through us.
here, writing emerges from the everyday of the practice: visits to the studio, urban walks, research around orphan archives, discoveries in industrial ruins, gestures of care, editorial practices, conversations with artists, anthropologists, curators, neighbours, plants and places. each encounter generates a textual fold: fragments that extend, double back, deviate, breathe.
the substack is not a diary in the classical intimate sense, nor a platform for dissemination. it is an editorial infrastructure in movement — a place where writing follows the rhythm of the work: sometimes slow, sometimes urgent, always situated. the narratives arise from autoethnographic practices, crossing techniques of artistic writing, visual research, archival study, critical fabulation and field methodologies.
in this space, writing is treated as a form of editing: assembling, recomposing, refinding, translating. publishing becomes a gesture of sharing anchored in relationships — with readers, with communities, with local ecologies, with the images that insist on returning.
the substack gathers these layers — research, fiction, archive, correspondences, processes, notes in transit — and shapes them into a textual body in expansion.
you can read the texts at
mobilestrategies.substack.com
contact
paula roush ::: paularoush@gmail.com
msdm studio ::: msdm@msdm.org.uk